O tempo também passa para os animais levando, aos poucos, a sua energia e vitalidade. Porém, os avanços da medicina veterinária preventiva, dentre eles as vacinas, tratamentos de última geração e alimentação balanceada, têm feito com que a expectativa de vida dos animais aumente consideravelmente.
O porte é o principal fator para estabelecer o início da terceira idade para os pets. Cães pequenos, com até 10 quilos, só são considerados idosos aos 7 ou 8 anos. Já os maiores, que pesam entre 26 e 45 quilos, podem entrar na maturidade ao completar 5 anos.
Quando o cachorro fica mais velho, as visitas ao veterinário devem se tornar mais frequentes, ou seja, 2 vezes ao ano. Nessas consultas serão feitos exames de rotina para avaliar coração, rins, boca, olhos, e conferir como andam os níveis dos hormônios.
Os problemas mais frequentes nessa faixa etária são quatro, e o melhor é que você pode prevenir a maioria deles ou, ao menos, evitar que avancem, fazendo o diagnóstico precoce.
- Alterações cardíacas – atenção para sinais como tosse e respiração ofegante.
- Ortopédicos: especialmente em animais de grande porte (Labrador, Rottweiler). Dificuldades para se levantar e se locomover.
- Insuficiência renal: acomete com maior frequência raças de pequeno porte (Poodle, Cocker Spaniel). Se o animal perder o apetite, emagrecer rapidamente, passar a beber muita água e fizer xixi constantemente, leve-o depressa ao veterinário.
- Disfunção Cognitiva: os cães com idade muito avançada, às vezes, sofrem de uma degeneração similar ao Alzheimer. Assim, se tornam lentos e distantes. O aprendizado e o treinamento, que receberam ao longo da vida, podem regredir consideravelmente.
A alimentação deverá ser adaptada às necessidades nutricionais da maturidade. Busque rações ricas em ômega-3, zinco, proteínas, fibras e pobres em gordura.
A escovação e o toque são muito importantes para assegurar sua presença e sua amizade.