Cachorros são companheiros, cheios de afeto e proteção. Além disso, têm instintos e sentidos que salvam vidas. A ciência tem estudado a capacidade deles em descobrir doenças em estados iniciais pelo olfato ou pela capacidade de enxergar sinais, ainda imperceptíveis, de doenças, inclusive câncer.
Cães de assistência, como são denominados, detectam crises de diabetes e epilepsia. Pesquisadores da Universidade de Cambridge descobriram que cachorros farejam a elevação do isopreno, um composto químico natural, na respiração humana previamente à crise de hipoglicemia em diabéticos tipo 1. Nos casos de epilepsia, há cães treinados para detectar crises através das mudanças de voz, odor, e comportamento do dono, prevendo a convulsão.
No final dos anos 90, a psicóloga inglesa Claire Guest, que teve um câncer identificado por sua labradora antes de ser diagnosticado por exames, uniu-se a dois outros médicos e começaram a investigar cientificamente essa capacidade de detectar doenças, principalmente pelo olfato. Criaram a Medical Detection Dogs, uma das referências mundiais nas pesquisas e treinamento de cães para esta função diagnóstica.
Além da biotecção, a MDD treina animais para monitorar diabéticos, portadores de esquizofrenia, entre outras condições que exijam alerta, especialmente em idosos e crianças. Há também treinamento para cães para surdos, acompanhamento de crianças com autismo e pessoas com mobilidade reduzida.
Crianças autistas, que tem grandes dificuldades na comunicação, exprimem-se através dos cães, um alter ego de quatro patas, em que projetam suas vidas.
Em Portugal, a Associação Portuguesa de Cães de Assistência certifica cães de assistência na área “Medical Dogs”, para apoio às pessoas com problemas de diabetes, mobilidade reduzida, epilepsia e autismo.
No Brasil, são poucos os treinadores de animais de assistência. A instituição internacional Bocalan, presente no país, treina animais para assistência. Ainda não há muitas instituições dedicadas a este treinamento vital e importante. O treinamento é muito caro e as instituições necessitam de patrocínio e apoio financeiro, pois fornecem os animais gratuitamente.
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