Origem: Raça muito rara e pouco conhecida no Brasil. Oriunda do Uruguai, descendente de algumas raças espanholas e portuguesas, abandonadas na colônia, provavelmente do Cão Fila de São Miguel.
O nome Cimarrón significa qualquer planta ou animal que tenha sido domesticado e depois voltado ao estado “selvagem”. Tornou-se selvagem durante a guerra de Independência do Uruguai no fim do séc. XVIII. Com o número grande, causando danos a fazendeiros, o governo determinou sua extinção, mas algumas matilhas conseguiram se salvar, foram domesticadas e tornaram-se ótimos cães de guarda e boiadeiro.
Temperamento: Tranquilo, leal e muito apegado à família. Cão de guarda, mas criterioso: só late se houver realmente necessidade. Muito inteligente e aprende com facilidade. Equilibrado, corajoso e determinado. Ciumento de sua residência, dá-se bem com crianças, sempre protetor.
Aspecto: Porte médio, elegante, robusto e com grande força. Hábil caçador e ágil. Focinho pouco largo, olhos expressivos e arredondados de cor escura. Orelhas caídas, de formato triangular. Pelagem curta e lisa e possuem sub-pelos. Pode ser tigrado ou baio, pode ter manchas brancas no focinho, no pescoço, peito e ombros.
Cuidados: Precisa ser criado em local com espaço, para correr e brincar. Devido ao pelo curto, a escovação poder ser ocasional.