Origem
Raça brasileira que corre risco de extinção. Há três hipóteses para a origem: a primeira diz que na década de 30, cães Griffon, comuns no Uruguai, atravessavam a fronteira com o Brasil auxiliando peões com o gado e, em território brasileiro, teriam cruzado com o Ovelheiro Gaúcho e Perdigueiro Gaúcho, gerando excelentes pastores. Em outra hipótese, seria descendente de Schnauzer, Old English Sheepdog e Airedale Terrier. A terceira hipótese tem contexto histórico com três raças portuguesas: Barbado, da Serra do Aire e Cão D´Água Português. É provável a mescla das hipóteses ter gerado o Griffon Barbudo.
Temperamento
Dócil com seres humanos, mas com instinto de guarda e de alarme. Alegre e brincalhão. Corajoso, com resistência física para longas caminhadas e destreza em terrenos de difícil circulação. Excelente nadador. Apesar de genioso, pode viver em matilha, se acostumado desde a infância.
Características
Porte médio a grande, robusto. Pelagem predominantemente cinza, pelo de arame, bastante grosso, que protege das intempéries, e em maior quantidade no maxilar e focinho.
Risco de extinção
A raça não é reconhecida por nenhuma entidade cinófila, sendo que muitos podem ser vistos perambulando como cães sem dono. Cerca de 20% dos cães de rua recolhidos mensalmente são barbudos ou mestiços de barbudos. Mas ainda é possível encontrar exemplares puros, que reúnem todas as características do barbudo.
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