É muito comum que os sons de fogos de artifícios amedrontem os cães, principalmente em épocas de Réveillon, Natal e finais de campeonato. O barulho alto, repentino e o efeito do clarão que se forma no céu é assustador para a maioria deles.
Trovões e outros barulhos intensos como de máquina de tosa, secadores, motores de carros, tiros, dentre outros, causam muito stress no animal, e o stress pode provocar a queda de imunidade e mudanças de comportamento, como irritação, apatia, agressividade, etc.
Para treinar seu cão contra esses incômodos, é preciso compreender os motivos do medo dele de fogos de artifício ou sons intensos. O cão tem uma capacidade auditiva, de faro e paladar muito diferente de nós humanos. O cão pode escutar 4 vezes mais do que nós, tendo a capacidade de distinguir a origem do som em até 6 centésimos de segundo mais rápido e escutando em até 45 mil hertz.
Para amenizar o desconforto do seu pet diante do stress causado pelos barulhos, vejamos alguns procedimentos que podem ajudar:
- Uma boa medida preventiva é conversar com um adestrador sobre o problema e iniciar um treinamento para acostumá-lo a sons como os de fogos de artifício;
- Uma das técnicas mais simples é colocar sons de fogos em dias tranquilos e de diversão, tentando relacioná-los a coisas e momentos bons do dia para que ele associe o barulho a algo positivo;
- É importante entender que acariciar, abraçar e proteger seu pet nesses momentos não vai ajudá-lo. Pelo contrário, o carinho vai incentivar o medo e fazer com que ele entenda que é certo sentir aquele medo excessivo;
- Caso ele queira estar em um lugar que se sinta seguro, deixe que ele se esconda lá;
- Procure manter a calma e não entrar na frequência de medo do seu cão. Lembre-se que os cães são experts em linguagem corporal e ele vai perceber se você só estiver fingindo ter calma;
- Outra medida positiva é colocar algodão em seus ouvidos, para que a intensidade do som seja menor;
- É importante não deixar portões e portas abertas, pois muitos deles fogem, sem destino, em situações como essa;
- Sempre mantenha a coleira do seu cão com identificação e telefone de contato;
- Converse com profissional veterinário sobre o problema. É possível que ele prescreva medicações alopáticas ou homeopáticas ou complementares, como florais de Bach, Aromaterapia, Reiki, etc.
- Caso seja possível, evite deixar seu cão sozinho nessas situações.