Origem
Como o nome diz, é originário na Serra da Mantiqueira, na região Sudeste do Brasil. Provavelmente descende de Pastor Belga, Pastor Holandês, em menor grau, Pastor Suíço e também Pastor Alemão, trazidos pelos imigrantes, sendo, por isso, também conhecido como “policial”. Pode também ter ancestrais ibéricos, como o Pastor Garafiano, Pastor Basco e Can de Palliero, além de pastores portugueses.
Sejam quais forem seus ascendentes, o cruzamento entre eles propiciou na lida com rebanhos, pelos peões e pelos tropeiros.
Habilidade
Hábil no pastoreio, apreciado por peões da Serra da Mantiqueira. Rústico e ágil, dedica-se por instinto as lides de gado, auxiliando a tocar o gado pelas íngremes montanhas da serra da Mantiqueira, ou a reunir o gado nos currais quando chegam a seu destino. A Serra da Mantiqueira sofreu uma mudança contínua e permanente até os dias atuais nas atividades econômicas. O gado foi substituído pela agricultura. Devido a isto, o uso destes cães tem sido cada vez menor e a atividade turística tem também ganhado força na região, atraindo pessoas interessadas em mudar-se para a região, que trazem seus cães. Assim, o pastor da mantiqueira está ameaçado de extinção, seja pela pouca procura de seu talento na pecuária ou pela miscigenação com raças estrangeiras.
Características
Pelagem em três tamanhos, curto, médio e longo, podendo ser de pelo liso ou crespo e certamente a cor mais comum na raça é o azulego, que caracteriza-se na raça com uma base amarela em qualquer tom com pelos pretos interpolados, em suas várias nuances, dando um aspecto amarelado fosco, ou acinzentado na maioria.
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